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As Melhores páginas sobre o mundo, estão ao seu dispor, leia , dorma com mais conhecimento hoje.
Aprendi coisas e descobri coisas que nunca me passaram pela cabeça, adorei este ano, esperamos pelo próximo ano letivo para subir as notas, e estudar diariamente. Ao manter o estudo em dia estaremos a preservar-nos de sofrer uma noite a estudar, aquilo que está muito acumulado.
bioblogabr
sexta-feira, 13 de junho de 2014
Regulação nervosa e hormonal em animais
Todos os seres vivos interagem com o ambiente, reagindo a estímulos !
Os seres vivos são sistemas Abertos, isto é, trocam energia e matéria com o meio.
Homeostasia - Conjunto de processos, desenvolvidos pelos seres vivos, que visam manter as condições do meio interno constantes e independentes das variações do meio externo.
Quando a homeostasia é rompida, o sistema biológico entra num estado de desagregação, chamado doença, podendo advir a morte.
A homeostasia ou equilibrio interno á assegurado nos animais mais complexos pelos sistemas nervoso e/ou endócrino, responsáveis pela regulação/coordenação nervosa e/ou hormonal.
A unidade do sistema nervoso é a célula nervosa - o neurónio.
A transmissão da informação entre um recetor sensorial e uma célula efetora realiza-se ao longo de uma cadeia de neurónios. A informação que percorre os neurónios constitui o impulso nervoso.
Natureza e transmissão do impulso nervoso
Sinapse- região de contacto muito próximo entre a extremidade de um neurónio e a superfície de outras células (neurónios, células musculares, grandulares, sensorais...)
As sinapses podem ser: químicas ou elétricas.
Sinapses químicas - as membranas não contactam. Existe um pequeno espaço entre as membranas celulares - fenda sinática. Exemplo: sinapses neuromusculares
Sinapses elétricas - nestas sinapses existem pontos de contacto entre as membranas das duas células. O impulso nervoso propaga-se muito mais rapidamente, o potencial de ação propaga-se diretamente no neurónio pré-sináptico para o pós-sináptico, sem intervenção de neurotransmissores. Ocorrem no Sistema Nervoso Central dos Vertebrados, estando envolvidas em processos que exigem respostas muito rápidas.
Quais são as funções do sistema nervoso ?
Glândulas endócrinas - órgãos produtores de hormonas
Sistema nervoso/endócrino
As células vivas estão sujeitas a sofrer osmose, um processo físico-químico que as leva a perder ou ganhar água, com variação de volume. Ao longo do processo evolutivo, os animais desenvolveram diversos mecanismos para regular o processo osmótico a que estão sujeitos. Esses mecanismos constituem o que se denomina osmorregulação.
Animais osmoconfortantes
Muitas espécies de animais marinhos não sofrem osmose, pois a tonicidade de suas células e líquidos corporais é equivalente à da água salgada. Tais animais são chamados de osmoconformes e não necessitam regular a concentração de seu meio interno. Existem animais, porém, cuja a tonicidade interna é muito diferente da tonicidade do local em que vivem. Assim, precisam controlar ativamente a quantidade de água que entre e sai do corpo devido à osmose. São por isso chamados de osmorreguladores.
Osmorregulação no ambiente aquático
Para compensar essa perda, os peixes ósseos marinhos bebem água salgada e são capazes de eliminar o excesso de sal ingerido através da superfície das brânquias.
Mamíferos marinhos como golfinhos e baleias, apesar de não beberem água salgada, sempre ingerem um pouco de água do mar junto com os alimentos. O equilíbrio osmótico desses animais é conseguido por meio da eliminação de sais pelos rins na urina.
Os seres vivos são sistemas Abertos, isto é, trocam energia e matéria com o meio.
Homeostasia - Conjunto de processos, desenvolvidos pelos seres vivos, que visam manter as condições do meio interno constantes e independentes das variações do meio externo.
Quando a homeostasia é rompida, o sistema biológico entra num estado de desagregação, chamado doença, podendo advir a morte.
A homeostasia ou equilibrio interno á assegurado nos animais mais complexos pelos sistemas nervoso e/ou endócrino, responsáveis pela regulação/coordenação nervosa e/ou hormonal.
1.1 Sistema nervoso e regulação nervosa
A unidade do sistema nervoso é a célula nervosa - o neurónio.
A transmissão da informação entre um recetor sensorial e uma célula efetora realiza-se ao longo de uma cadeia de neurónios. A informação que percorre os neurónios constitui o impulso nervoso.
Natureza e transmissão do impulso nervoso
- Quando o neurónio está em repouso, a DDP entre o lado intra e o lado extracelular da membrana é de -70mv - potencial de respouso.
- Quando um neurónio é atingido por um estímulo limiar, os canais que permitem a difusão dos iões Na+ abrem. A entrada de iões positivos faz subir o potencial da membrana (de -70 mv para +35 mv) - Despolarização.
- A alteração do potencial que ocorre durante a despolarização designa-se por potencial de ação (sendo da ordem de 105 mv).
- A despolarização de um determinado ponto ocorre, sensivelmente, durante 1,5 milésimos de segundo, pois, quando o potencial de ação atinge o seu pico, os canais que permitem a difusão do K+ abrem, enquanto que os canais de Na+ fecham.
- Assim, verifica-se uma queda do potencial de membrana - repolarização.
- Quando os canais de K+ fecham, a bomba de Na+/K+ volta a ter o seu efeito normal, atige-se, de novo, o potencial de repouso naquele local do neurónio.
Sinapses
Sinapse- região de contacto muito próximo entre a extremidade de um neurónio e a superfície de outras células (neurónios, células musculares, grandulares, sensorais...)
As sinapses podem ser: químicas ou elétricas.
Sinapses químicas - as membranas não contactam. Existe um pequeno espaço entre as membranas celulares - fenda sinática. Exemplo: sinapses neuromusculares
Sinapses elétricas - nestas sinapses existem pontos de contacto entre as membranas das duas células. O impulso nervoso propaga-se muito mais rapidamente, o potencial de ação propaga-se diretamente no neurónio pré-sináptico para o pós-sináptico, sem intervenção de neurotransmissores. Ocorrem no Sistema Nervoso Central dos Vertebrados, estando envolvidas em processos que exigem respostas muito rápidas.
Quais são as funções do sistema nervoso ?
- Receção de estímulos externos
- Interação com as hormonas
- Coordenação da resposta a dar aos estímulos
- Manutenção do fincionamento de órgãos
1.2 Sistema endócrino - regulação hormonal
Controla o funcionamento do nosso corpo, regula o metabolismo, a absorção de nutrientes, o crescimento, a reprodução, a resposta ao stress ...
Hormonas - Mensageiros químicos produzidos pelas glândulas endócrinas (de segregação interna).
Glândulas endócrinas - órgãos produtores de hormonas
Sistema nervoso/endócrino
- Envia mensagens por Impulsos nervosos para Órgãos centrais enviam respostas para Órgãos efetores, Músculos e Glândulas
Sistema hormonal
- Envia mensagens por Hormonas libertada na Corrente Sanguínea atuando sobre Células-alvo
Nos animais, inúmeras alterações morfológicas, fisiológicas e comportamentais são despoletadas por hormonas. As hormonas são moléculas orgânicas segregadas, em regra, por glândulas do sistema endócrino e que, lançadas na corrente sanguínea, atuam sobre células-alvo, desencadeando uma determinada reação.
Funcionam, assim, como mensageiros químicos entre as glândulas e os diferentes órgãos do corpo. As hormonas circulam em baixas concentrações, ligam-se a recetores de elevada especialidade existentes nas células-alvo e nunca são segregadas a uma taxa constante.
Termorregulação
Osmorregulação e excreção
As células vivas estão sujeitas a sofrer osmose, um processo físico-químico que as leva a perder ou ganhar água, com variação de volume. Ao longo do processo evolutivo, os animais desenvolveram diversos mecanismos para regular o processo osmótico a que estão sujeitos. Esses mecanismos constituem o que se denomina osmorregulação.
Animais osmoconfortantes
Muitas espécies de animais marinhos não sofrem osmose, pois a tonicidade de suas células e líquidos corporais é equivalente à da água salgada. Tais animais são chamados de osmoconformes e não necessitam regular a concentração de seu meio interno. Existem animais, porém, cuja a tonicidade interna é muito diferente da tonicidade do local em que vivem. Assim, precisam controlar ativamente a quantidade de água que entre e sai do corpo devido à osmose. São por isso chamados de osmorreguladores.
Osmorregulação no ambiente aquático
Animais marinhos
Tubarões e outros peixes cartilaginosos (raias, cações, quimeras etc.) são capazes de manter a tonicidade de seu sangue próxima à da água do mar.
Isso é conseguido pela síntese e acúmulo, no sangue, de uma substância denominada uréia, que se constitui em um soluto osmoticamente importante. A uréia é continuamente eliminada pelos rins, de tal maneira que o animal consegue controlar a quantidade desse soluto no sangue. Os tubarões, possuem ainda umaglândula localizada no intestino reto, que continuamente retira sais em excesso do sangue, eliminando-os pelo ânus.
Os peixes ósseos marinhos evoluíram, ao que tudo indica, de ancestrais de água doce. Como herança dessa origem, a tonicidade de seus líquidos internos é bem menor que a tonicidade da água do mar. Por isso eles estão continuamente perdendo água para o meio devido a osmose.
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Para compensar essa perda, os peixes ósseos marinhos bebem água salgada e são capazes de eliminar o excesso de sal ingerido através da superfície das brânquias.
Aves marinhas como as gaivotas e os albatrozes possuem glândulas nasais especializadas em eliminar excessos de sais do corpo. Tartarugas marinhas também possuem glândulas semelhantes, que se abrem junto aos olhos.
Mamíferos marinhos como golfinhos e baleias, apesar de não beberem água salgada, sempre ingerem um pouco de água do mar junto com os alimentos. O equilíbrio osmótico desses animais é conseguido por meio da eliminação de sais pelos rins na urina.
sexta-feira, 6 de junho de 2014
Trocas Gasosas em Seres Multicelulares
1. Trocas Gasosas nos Animais
Nos animais, os gases respiratórios entram e saem do meio interno do organismo através das superfícies respiratórias. Essas superfícies, bem como o conjunto de órgãos envolvidos no desempenho dessa função, constituem o sistema respiratório. Apesar da grande diversidade das superfícies respiratórias, é possível encontrar em todas elas um conjunto de características que aumentam a eficácia das trocas gasosas que aí ocorrem:
- São superfícies húmidas, o que permite a dissolução dos gases, necessária a sua difusão;
- São superfícies finas, constituídas apenas por uma camada de células epiteliais;
- São superfícies altamente vascularizadas;
- Possuem uma área grande relativamente ao volume dos órgãos em que se situam.
1.1. Difusão Directa ou Simples
Tocas gasosas através das Células
As trocas directas de gases através da superfície corporal ocorrem em alguns animais aquáticos e terrestres com baixas taxas metabólicas e elevada relação superfície/volume corporal.
Esta condição resulta num contacto directo da maioria das células com o meio externo, facto que possibilita a troca directa entre ambos os meios. Este tipo de trocas encontra-se na hidra e na planária.
Trocas Gasosas através da Traqueia
O gafanhoto e outros insectos possuem um sistema respiratório com difusão directa designado por sistema traqueal. Este sistema é constituído por um conjunto de canais – traqueias – que se vão ramificando até se encontrarem em contacto com as células, onde ocorrem as trocas gasosas. O oxigénio difunde-se directa e rapidamente através de traqueias sem intervenção de um sistema de transporte, o que permite ao animal altas taxas metabólicas. O facto de este sistema se ramificar para o interior do corpo minimiza as perdas de água, podendo ser considerado uma adaptação importante ao ambiente terrestre.
1.2. Difusão Indirecta ou Hematose
Hematose Cutânea
Neste tipo de troca gasosa, os gases difundem-se entre a superfície do corpo do animal e o sangue, ocorrendo, portanto, difusão indirecta. A ocorrência da hematose cutânea é possível graças à abundante vascularização existente por debaixo da superfície da pele e à manutenção da humidade na superfície do corpo – tegumento. Este último requisito é assegurado quer por glândulas produtoras de muco, quer pelo habitat húmido característico destes animais. Este tipo de hematose é comum à minhoca e aos anfíbios, funcionando nestes últimos como complemento da hematose pulmonar dos animais adultos.
Hematose Branquial
Este tipo de hematose é típico dos animais aquáticos, podendo considerar-se a existência de dois padrões básicos: as brânquias externas, expansões vascularizadas do epitélio projectadas para o exterior, e as brânquias internas, constituídas por uma enorme quantidade de lamelas ricamente vascularizadas, representando uma significativa área de contacto com a água. As brânquias, situadas na cavidade opercular entre a faringe e o opérculo, são banhadas por um fluxo contínuo de água que entra pela boca e sai pela fenda opercular, garantindo uma eficaz ventilação daquelas estruturas.
Nas lamelas, o sangue circula em sentido oposto ao da passagem da água na cavidade opercular. Este mecanismo de contracorrente garante o contacto do sangue, progressivamente mais rico em oxigénio, com água, cuja pressão parcial de oxigénio é sempre superior àquela que existe no sangue. Daqui resulta a manutenção de um gradiente que assegura a difusão até valores próximos da saturação da hemoglobina do sangue dos peixes.
Hematose Pulmonar
Nos Vertebrados terrestres, a hematose ocorre em órgãos especializados, os pulmões, basicamente constituídos por uma rede de tubos de diâmetro cada vez menor, que terminam em pequenos sacos, os alvéolos. Estes órgãos foram sofrendo alterações, sendo de notar, nestes animais, as seguintes tendências evolutivas:
- Aumento da compartimentação dos pulmões, que resultou num aumento da área da superfície respiratória:
- Especialização progressiva dos sistemas de ventilação;
- Aumento da eficiência da circulação
Os anfíbios (I) possuem pulmões mais simples e efetuam igualmente trocas gasosas através da pele.
Os repteis (II, III), mais adaptados à vida terrestre, possuem pulmões um pouco mais desenvolvidos.
As aves (IV) possuem os aparelhos respiratórios mais complexos, apresentando algumas diferenças estruturais e funcionais. Estas tendo um metabolismo mais elevado, necessitam de elevadas quantidades de oxigénio, possuindo sacos aéreos (consistem em reservas de ar, melhorando a eficácia da ventilação.
Os Mamíferos (V) possuem um sistema respiratório constituído pelas vias respiratórias e pelos pulmões. As vias respiratórias permitem não só o trajecto do ar nos dois sentidos, entre o interior e o exterior dos pulmões, mas também o progressivo aquecimento do ar e a retenção de partículas em suspensão.
Os pulmões, localizados na caixa torácica, são elásticos e constituídos por milhares de alvéolos, que garantem uma área de hematose várias vezes superior à da superfície do corpo. Esta superfície respiratória, recoberta de muco, está separada do sangue apenas pela fina membrana dos capilares sanguíneos.
Informação sobre a recolha URL de imagens e de informação:
http://gracieteoliveira.pbworks.com/f/1327188420/5b915d5de78c4aeba4e0af89bbcce42b.jpg
http://gracieteoliveira.pbworks.com/f/1327188415/3dd5ff57bdf3445fb9cb2b0fccde10be.jpg
http://www.cientic.com/imagens/qi/trocasgasosas/trocasgasosas_18.png
http://www.netxplica.com/figuras_netxplica/exanac/branquias.1.png
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1rIz81QcJ6ihgaclOfaBp9gVZPOlD3MMcPgH9jjj1OsE1VkKEiDlWJPlecU5l_QdzRUuPcMa-c3K7cWIcpKl8nFkYUVysDD2ymlD3vAZkrewU_SOve6fdfCvRuFtNKv6kHCXD_dVa90_H/s640/Sem+t%C3%ADtulo25.jpg
domingo, 25 de maio de 2014
Respiração Aeróbia
A respiração aeróbia é uma via metabólica realizada com consumo de oxigénio que permite a degradação total da molécula de glicose com um rendimento energético muito superior ao da fermentação.
A respiração aeróbia compreende quatro etapas:
Glicólise – etapa comum à fermentação que ocorre no citoplasma com formação de duas moléculas de ácido pirúvico, duas moléculas de ATP e duas moléculas de NADH.
Formação de acetil-coenzima A – na presença de oxigénio, o ácido pirúvico entra na mitocôndria, onde é descarboxilado (perde uma molécula de C ) e oxidado (perde um hidrogénio, que é usado para o reduzir o NA , formando NADH).
Ciclo de Krebs – conjunto de reações metabólicas que conduz à oxidação completa da glicose. Este conjunto de reações ocorre na matriz da mitocôndria e é catalisado por um conjunto de enzimas.
Cada molécula de glicose conduz à formação de duas moléculas de ácido pirúvico, as quais originam duas moléculas de acetil-CoA, que iniciam dois ciclos de Krebs. Devido à combinação do grupo acetil (2C) da CoA com o ácido oxaloacético (4C), forma-se ácido cítrico. Assim, por cada molécula de glicose degradada, formam-se no ciclo de Krebs:
- Seis moléculas de NADH;
- Duas moléculas de FAD (que tem um papel semelhante ao NADH);
- Duas moléculas de ATP;
- Quatro moléculas de C .
Cadeia Transportadora de Eletrões – esta etapa ocorre na membrana interna da mitocôndria, onde se encontram transportadores proteicos com diferentes graus de afinidade para os eletrões provenientes das etapas anteriores. Ao longo da cadeia ocorre libertação gradual de energia, à medida que os eletrões passam de um transportador para outro. Esta energia libertada vai ser utilizada na síntese de moléculas de ATP, dissipando-se alguma sob a forma de calor. No final da cadeia transportadora, os eletrões são transferidos para um acetor final – o oxigénio, formando-se uma molécula de água por cada dois protões captados.
Do ponto de vista energético, a respiração aeróbia é um processo de degradação da glicose mais rentável que a fermentação. A respiração aeróbia permite a obtenção de 36 ou 38 moléculas de ATP, enquanto que a fermentação apenas permite um saldo de 2 moléculas de ATP.
http://professor-adelson.blogspot.pt/2012/08/metabolismo-energetico-celular.html
https://www.youtube.com/watch?v=uQoXN_ZqAgk
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